Tanto o The Intercept Brasil como Malu Gaspar publicaram duas matérias importantes sobre a tragédia que ocorreu no Rio Grande do Sul.
A primeira matéria mostra que, em um relatório feito em 2015, foram previstos desastres ambientais extremos no estado, mas o governo federal (então nas mãos de Dilma Rousseff) resolveu simplesmente ignorar o alerta.
A segunda é sobre o detalhe de que não havia nenhum plano de contingência na administração anterior de Eduardo Leite a respeito de prováveis catástrofes, como enchentes e ciclones, fenômenos que ocorrem com frequência no RS.
Há um dado alarmante, segundo o texto de Gaspar:
“O orçamento da Defesa Civil gaúcha para 2024, por exemplo, sofreu uma redução de 7,5% em relação ao ano passado […]. O corte da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul foi chancelado pelo governador Leite mesmo sob a memória recente das chuvas que deixaram 54 mortes em 2023”.
Em entrevista dada ontem, feita em conjunto com Lula, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, Eduardo Leite disse que “não era hora de buscar culpados”.
Os 85 mortos e os 121 mil desaparecidos contabilizados ontem discordam de Vossa Excelência, Sr. Governador.
Essa é a obscenidade. Se não valorizamos a vida, a preservação da integridade física nem de modo minimamente instintivo.. a discussão civilizatória sobre as preferências "artísticas", teológicas e ideológicas é água... água de enchente...
"não era hora de buscar culpados”
Ou seja, ele sabe que a culpa é dele.
Interessante que os custos pra mitigar desastres diminuíram 7.5% mas garanto que despesas com pessoal aumentaram.
Basicamente o Brasil é um polvo que suga dinheiro em tudo que seus tentáculos conseguem atingir pra dar pro funcionalismo. Se nesse meio tempo der pra dar uma fingida aí finge-se.
100,000,000 sem saneamento.
Fecha esse país e dá de volta pros índios...