Hoje é Dia da Independência e, como sempre, o bolsonarismo resolveu sequestrá-lo para fazer sua passeata a favor da tal da liberdade de expressão, desde que esta última seja a favor dos seus asseclas.
Por coincidência, há três fatores que tornam a data explosiva: a suspensão do Twixter de Elão por Xandão (uma rima que não é solução); o surgimento de Pablo Marçal como provável substituto de Jair Bolsonaro no imaginário de direita; e o cancelamento do cancelador-mor, o Ministro dos Desejos Humanos, Sílvio Almeida.
A respeito deste último fato, é bom lembrá-los que as acusações contra o moço são gravíssimas: assédio sexual, toque nas pernas de mulheres durante reuniões profissionais e abordagem ousada e imprópria. Nem Lula, que tentou abafar o caso por dois meses, aguentou; precisou demitir Almeida sumariamente.