#Inspirações
É um privilégio poder compartilhar minhas reflexões e minhas histórias através desta coluna
Herdei de meu pai o hábito de ler os jornais. Impressos, leio o Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo; pelo tablet, o Valor Econômico e a Gazeta do Povo.
Todos eles têm em comum o fato de serem jornais e, portanto, comprometidos antes com valores (ideológicos, caro leitor, ideológicos...) que com a descrição dos acontecimentos públicos.
Desde que se esteja ciente disso, a leitura torna-se menos perigosa e até mesmo divertida. Leio os noticiários encarando-os como folhetins detetivescos e procuro adivinhar o fato escondido nas narrativas, como o Sherlock Holmes e o Padre Brown procuram adivinhar quem é o assassino.
Por indicação de meu sobrinho, Luís Felipe, passei a assinar, também, o Não é Imprensa, o que tornou ainda mais prazerosa a leitura dos jornais que referi.
A partir das publicações do Estado e, especialmente, da Folha (o centro da cultura diletante), antevejo o massacre lógico e moral a que os jornalistas serão submetidos pelas penas crudelíssimas dos brilhantes senhores Diogo Mainardi, Diogo Chiuso, Martim Vasques Cunha e Danilo Gentili Jr.
Atualmente ando até separando as “notícias” mais pitorescas para, depois, verificar se coincidiram com as selecionadas pelo NEIM; quase sempre acerto.
Animado por uma das postagens no site, escrevi ao doutor Diogo Chiuso para parabenizá-lo e, a partir de então, passamos a conversar com alguma frequência, até que ele gentilmente convidou-me a escrever sobre um episódio específico da história atual do país, e, desde então, venho escrevendo semanalmente sobre tudo, menos sobre o país.
Surpreende-me e, confesso, envaidece-me a gentileza com que os assinantes do NEIM têm recebido meus textos e, por isso, hoje, agradeço de modo especial alguns dos assinantes:
Angélica Silva, Dona Antonina manda-lhe saudações;
Betty Steinberg, obrigado por sua atenção aos detalhes;
Carlos Araujo, sua sensibilidade me emocionou;
Carlung, obrigado pela indicação das crônicas de seu amigo. São realmente boas;
Cláudio Rocha, o Tristram passa bem; após a burrata, ele comeu um pedaço de minha mesa de centro;
Ernesto Orlandi, saudações ao Jack e ao Biscoito
Kátia, espero seguir com os textos.
Marc Marten, obrigado por sua constante atenção;
Maria Cristina Gonçalves, você tem toda razão, os amigos ajudam-nos a levar a vida;
Não sou leitor, sou mesmo abençoado. Obrigado;
Paulo Cesar, o senhor tem toda razão. Desculpe-me pelo lapso. Quem chega, chega a, e não em;
Sandra Helena, um dia contarei por aqui a história de um retiro espiritual que fiz;
Volney Faustini, somos, ambos, fãs do Pasquim e, pelo que li, de chopp;
Se a gripe tenebrosa que me acometeu não me impedir, vemo-nos na semana que vem.
Deixe que outros escrevam sobre o país, a suas palavras são puro entretenimento no meio deste Brasil complicado.
Caro Bernardo, fiquei lisonjeada por ser nominalmente citada. Estamos em débito c/ vc, nós é q lhe agradecemos por tornar nossos sábados melhores e mais leves através de seus adoráveis artigos.
Muito obrigada e votos sinceros por sua breve e completa recuperação.
Obs.: Agradecimentos tb ao Chiuso por incorporar o Bernardo ao time. Vcs são especiais.