#interludio: A Difícil Arte De Ser Rejeitado
Aprenda a superar a rejeição com os clássicos da literatura
Por Adaubam Pires
De quantos “nãos” é feito o caráter de um escritor? Raros aqueles cujos livros nunca foram rejeitados por uma editora. Escritores consagrados, autores de best-sellers, até nobéis de literatura — praticamente todos penaram com cartas de rejeição no início de suas carreiras (atualmente, e-mails de rejeição e, até mesmo, zaps de rejeição). Tão comuns e disseminadas são essas rejeições que podemos afirmar que a negativa não é exceção: é a regra. O americano John Grisham, uma das maiores máquinas de best-sellers das últimas décadas (A Firma, O Dossiê Pelicano, The Rainmaker etc) que o diga: seu primeiro livro foi rejeitado 25 vezes antes de ser publicado. A inglesa J. K. Rowling, a bilionária autora da saga Harry Potter, com mais de 600 milhões de exemplares vendidos ao redor do planeta, foi rejeitada por doze editoras diferentes antes de sua estreia. Ray Bradbury, que perdeu a conta de quantas vezes teve seus contos rejeitados, certa vez comentou: