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#interludio: A Originalidade de Julián Marías

Quando o discípulo supera o mestre

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nov 30, 2024
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Por Tobias Goulão

Julián Marías Aguilera (Valladolid, 1914 - Madrid, 2005) é um filósofo que sempre teve leitores no Brasil. Assim como seus mestres Ortega y Gasset (1883-1955) e Miguel de Unamuno (1864-1936), foi bem divulgado em nossas terras. Haja vista uma retomada recente, e se dizer, de suas obras pelos leitores desse lado do Atlântico, junto com as obras de seus renomados mestres, que seu nome voltou a circular por essas bandas (principalmente no contexto virtual).

Por aqui tivemos outra movimentação editorial ao redor de suas obras, por volta dos anos 1960-70. A antiga editora Duas Cidades publicou muitos de seus trabalhos mais importantes, e por algum tempo a editora Martins Fontes manteve alguns de seus livros no catálogo. Atualmente, uma amostra de sua obra retornou às gráficas em 2021 pela editora Auster com a publicação de uma de suas obras, o Mapa do Mundo Pessoal de 1993. Seguiu no mesmo ano a publicação pela editora Kírion de A Educação Sentimental, de 1992, e a última (até o momento) foi a reedição em 2023 de A Felicidade Humana pela Cultor de Livros (diga-se de passagem, parece ser uma revisão da antiga edição da publicação da editora Duas Cidades).

Enquanto isso, já há um bom tempo tivemos uma retomada da publicação da obra de Ortega y Gasset. Se não me falha a memória, tudo reiniciou com a editora Vide Editorial que trouxe o clássico A Rebelião das Massas às livrarias em 2016. Desde então já somamos quatorze publicações (além de um lançamento mais recente de Goethe, o libertador, pela Iluminuras, e excluo outras coletâneas de textos temáticos que estão sob domínio de outras editoras e as edições digitais). A razão vital, base da filosofia orteguiana e também da filosofia de Marías, caminha novamente por nosso solo, que carece - e muito - de material que comente os autores (em meu domínio tenho, publicadas no Brasil, cinco comentários à filosofia de Ortega e nenhum dedicado ao seu discípulo). E, um lembrete interessante, é que no próximo ano, 2025, completará setenta anos da morte de Ortega - ou seja, estamos a um ano da entrada da sua obra completa em domínio público, o que trará uma enxurrada de novas edições (assim espero).

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