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#Interlúdio: a prosperidade de um amanhã autoritário

Alain Peyrefitte foi um dos raros intelectuais europeus que conseguiram enxergar o potencial econômico da China quando todo mundo achava improvável, mas mitigou os problemas do autoritarismo

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Diogo Chiuso
dez 07, 2025
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Em 1973, ainda sob o eco da Revolução Cultural de Mao Tsé Tung, e muito antes das reformas de Deng Xiaoping, Alain Peyrefitte, intelectual liberal, diplomata e político francês, publicou Quand la Chine s’éveillera… le monde tremblera, [Quando a China despertar, o mundo tremerá] uma obra que se tornaria não apenas um best-seller (vendeu mais de 800 mil cópias), mas uma espécie de profecia.

Alain Peyrefitte (1925-1999) foi um pensador, político, diplomata e ensaísta francês. Entre outros cargos públicos, foi Ministro da Justiça, Ministro da Educação e Ministro da Cultura da França.

A tese era simples: um país de um bilhão de habitantes, ao dominar tecnologia e organização econômica, inevitavelmente ascenderia ao topo da hierarquia global. Numa Europa que ainda tratava a China como curiosidade exótica ou laboratório ideológico, o diagnóstico de Peyrefitte soou excessivo. Meio século depois, soa até óbvio.

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