#Interlúdio: Da retórica do amor à crueldade da guerra
O moralismo político prefere o conforto das narrativas pacifistas, mas a realidade impõe o reconhecimento dos limites do modelo atual de segurança pública
Rodrigo Pimentel, ex-capitão do BOPE, em suas entrevistas sobre a megaoperação da polícia contra o Comando Vermelho, tem defendido que o Estado do Rio de Janeiro vive uma situação que se aproxima de um Conflito Armado Não Internacional. Isso não pode ser um detalhe retórico e meu objetivo é explicar as implicações dessa classificação. Poucos “especialistas” têm dado a devida atenção ao caso. Como não sou especialista em segurança pública e só um professor de filosofia palpiteiro, então seguem os meus palpites.


