#interludio: Não é a economia, estúpido. É a renda.
Durante décadas, políticos e analistas acreditaram que uma economia em crescimento era a alavanca para garantir votos aos incumbentes. Estavam enganados?
Por Jacques Meir
Em um determinado momento de uma minissérie da DC, chamada “Crise de Identidade”, Batman, o Cavaleiro das Trevas, se pergunta, em meio a investigação do assassinato da esposa de Ralph Dibny (Homem-Elástico), Sue Dibny: “quem se beneficia?“
Crise de Identidade traz uma série de questões que dizem respeito ao momento em que vivemos. A eleição de Donald Trump certamente deixou boa parte dos acólitos da “democracia do bem“, well, com “crise de identidade”. O grupo de cidadãos que se alinha à essa concepção de virtude, compreende uma rede de interesses que se estende das universidades (nas áreas de humanidades), artistas, produtores da indústria cultural, segmentos da mídia tradicional até políticos e oportunistas associados a “ideologia de defesa das minorias“ (esquerda política). Isso porque a ideia criada em torno da figura do novo presidente eleito dos EUA, de forma incontestável, é a de que ele seria uma figura “abominável”, um personagem “autoritário”, um cavaleiro do apocalipse, inimigo da democracia e toda sorte de associações que procuram desqualificar, por extensão, justamente os eleitores que o escolheram no voto popular.