A relação entre “filosofia” e o “público”, entendido como o grande número daqueles que não se dedicam à filosofia, é e sempre foi conturbada. Como nos contam Platão e Aristóteles, já com Tales de Mileto, o primeiro dos filósofos gregos, é possível ver que o público em geral tem, para dizer o mínimo, certa suspeita em relação ao filósofos, e estes, também para ser modesto no linguajar, têm ao menos certo desprezo pelo que julga ser o populacho. Que aqui e acolá surjam, na história da filosofia, filósofos que desejam enfatizar a importância do “senso comum” é apenas a exceção que confirma a regra. As duas histórias mais tradicionais recolhidas são boas demais para não serem citadas aqui.
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