Por Jacques Meir
Quando John Doe, o psicopata que almejava “purificar a sociedade” por meio de crimes cuidadosamente elaborados que representassem os 7 pecados capitais leva o investigador Mills (interpretado por Brad Pitt) até um local para receber um presente, a pergunta fatídica é proferida: “O que há na caixa?”.
Muito provavelmente os leitores do NEIM sabem o resto dessa história, que encaminha o final de Seven - Os sete pecados capitais, filme sombrio de David Fincher, que irá “celebrar” 30 anos em 2025.
A economia brasileira está em fase sombria, por mais que a numeralha seja servida à mesa de forma edulcorada. E, ao abrir a caixa que trouxe o “corte de gastos”, o que vemos são pecados capitais econômicos que estimulam aberrações e preservam privilégios. Nada de novo, a não ser o fato de que a aposta dificilmente será comprada pelo eleitor.