#JudiciárioMetafísico
No universo do Judiciário, a exceção virou doutrina, a censura se traveste de virtude institucional e a crítica é percebida como falsificação da verdade
“Em que momento o país autorizou pessoas que ocupam posições de poder em instituições a se afastarem da normalidade institucional? Em que momento o país aceitou a tese, enfim, de que algumas pessoas tinham um poder, sei lá, um poder que elas mesmos se autoconcederam, uma espécie de poder metafísico, um poder espiritual de flexibilizar as normas do jogo – porque afinal de contas é isso que se trata de heterodoxias, de ativismo, de excessos – a obterem certas consequências a partir dos seus juízos, do seu acho, das suas opiniões, das suas visões sobre a democracia brasileira”
Esse foi o questionamento de Fernando Schüler em relação ao surreal editorial da Folha que relativizava as “heterodoxias e excessos” do STF: