Imagine uma discussão na qual seu interlocutor tenta lhe convencer da legitimidade e da confiabilidade da cafeomancia para prever o futuro. Caso você esteja vacilante, adianto que cafeomancia é precisamente o que você pensou: o método de adivinhar o futuro pela interpretação da borra do café nas bordas e no fundo da xícara. O sujeito toma lentamente o líquido enquanto mentaliza sua questão. Ao final, o intérprete analisa os desenhos e sinais e lhe oferece uma resposta.
A fim de dirimir a querela sobre se devemos ou não acreditar no método divinatório, seu interlocutor sugere, então, que você faça a pergunta sobre se o método é confiável ou não ao praticante de cafeomancia: você tomará o café mentalizando a dúvida sobre a veracidade ou não e o intérprete irá lhe dizer a resposta após cuidadoso exame dos resíduos.