#JustosEntreAsNações
Israel homenageia quem teve coragem de salvar judeus do extermínio
No Yad Vashem, o Museu do Holocausto em Jerusalém, existe um bosque onde cada árvore plantada é em homenagem aos não judeus que arriscaram suas vidas para salvar judeus do Holocausto.
Durante a II Guerra Mundial, esconder um judeu significava a morte de toda a família. Os pais e os filhos, todos os envolvidos com esse ato de humanidade, eram imediatamente fuzilados.
O terror nazista deixava bem claro que salvar um judeu significava a morte de todos, sem exceção.
O risco era imenso, principalmente nas cidades, onde os apartamentos eram pequenos, as paredes finas e os moradores xeretavam a vida de todos. Qualquer barulho estranho chamava a atenção dos vizinhos. Vamos lembrar também que naqueles idos tempos, a maioria dos apartamentos europeus não tinha banheiro. Portanto, as necessidades de quem estava escondido precisavam ser feitas num balde e levadas para o sistema de esgoto pelo morador do apartamento. A comida, que já era racionada para cada cidadão, tinha que ser dividida com o judeu, por vezes, mais de um.
Entregar um judeu era um ótimo negócio, o delator recebia uma bela recompensa. Em tempos de guerra, com comida racionada e todas as dificuldades da situação, os nazistas ofereciam mantimentos e dinheiro. Havia pessoas especializadas em caçar judeus, como os caçadores de recompensas.
Também era arriscado não denunciar uma família que escondia um judeu no mesmo prédio. Podia ser acusado de conivência. Era terror em cima de terror.
Os nazistas não relaxavam quando se tratava de matar.
Mesmo assim, milhares de pessoas em toda a Europa arriscaram suas vidas, e as vidas de seus familiares, para salvar judeus. Israel os homenageia com o título de Justos Entre as Nações e planta uma árvore em seu nome no Bosque dos Justos, citado acima.
O Brasil tem dois homenageados, Aracy Guimarães Rosa e Luiz Martins de Souza Dantas, diplomatas que desobedeceram às ordens de Getúlio Vargas e forneceram vistos para que os perseguidos viessem para o Brasil e se salvassem.
Até o momento, pois ainda surgem processos de reconhecimento, são quase 30.000 cidadãos de dezenas de países. Como exemplos, a Polônia tem 7.177 justos, a Holanda 5.910, a Ucrânia 2.673, a Lituânia 718, até mesmo a Alemanha tem 641 já reconhecidos. E esse número é uma pequena parte dos heróis, apenas os que foram identificados. Dezenas de milhares ficaram no anonimato.
Pessoas que tiveram a humanidade e a coragem de salvar outros seres humanos que seriam mortos apenas por pertencerem a uma religião diferente.
Agora vamos para Gaza.
Quantos palestinos ajudaram judeus no 7 de outubro? Nenhum.
Quantos palestinos avisaram ao exército de Israel onde havia um refém prisioneiro? Nenhum.
Quantos palestinos informaram ao exército de Israel onde havia um cadáver? Nenhum.
Reféns ficaram presos, maltratados e abusados em casa de civis palestinos. Algum vizinho avisou a IDF? Não.
Um civil palestino guardou na geladeira a cabeça de um soldado israelense, capturada no 7 de outubro, na esperança de vende-la por dez mil dólares. Foi recuperada pelo exército de Israel e enterrada com o corpo do soldado.
Nem mesmo uma recompensa de US$ 5.000.000 oferecida pelo governo israelense por informações sobre reféns surtiu efeito.
Nenhum palestino ajudou um único refém.
Mas comemoraram com muita alegria o ataque do 7 de outubro e a captura dos reféns.
Centenas invadiram Israel com o Hamas para matar, estuprar e roubar.
Participaram com muita alegria no Festival de Horror da entrega de reféns.
Agora, de tanto tomarem bombas na cabeça, resolveram protestar contra o Hamas.
Por que não exigem a libertação dos reféns para que a guerra acabe?
Por que não fazem uma varredura em Gaza para encontrar os reféns?
Tenha um bom fim de semana.
Acho que qualquer um que de verdade se opusesse ao Hamas já teria sido assassinado há muito tempo. Não sobrou inocente. E as crianças têm bebido esse veneno no leite materno. Me assusta imaginar que Netanyahu possa mudar algum plano em virtude desse teatro.
Não acredito em nada na encenação dos protestos. Se estivessem contra o HAMAS já tinham entregado os reféns ou avisado onde estão.