#Juventude
Os jovens querem que o mercado de trabalho mude, mas alguém tem de fazer essa mudança para eles.
A colunista do Estadão está entusiasmada. Para ela, o desinteresse do jovem por cargos de liderança é uma “oportunidade para se construir empresas que não apenas atendam às necessidades do mercado, mas que também sejam lugares onde as pessoas realmente queiram estar”.
Romantismo. O mal da modernidade. Sejamos honestos, caríssimos leitores, só o mostro do boleto faz um ser humano passar o dia inteiro num escritório em que as pessoas só sabem falar sobre “jobs”, “expertise”, “sinergia”, “deadline”, “budget”…
O espírito jovem é naturalmente revolucionário. Os jovens sempre querem mudar o mundo. Agora querem mudar o mercado de trabalho. Mas se eles “fogem dos cargos de liderança”, quem fará a mudança?
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