#LabirintoDaEducação
Entre o novo programa do MEC e a proposta de Luiz Felipe Pondé, eu já me decidi
Em qualquer lugar do mundo a educação escolar está meio decadente. Bem, talvez não em Cingapura, Coréia do Sul ou Japão. Mas na maior parte do mundo, que foi engolida pela disputa entre oprimidos e opressores, parece que há um certo clima de fim do mundo. Até a Finlândia, se não se cuidar, vai deslizar pelo barranco.
Isso não seria diferente no Brasil. Como país que rejeita qualquer tradição como se fosse uma cabra que berra desesperadamente diante de qualquer mínima ameaça, nunca tivemos um sistema educacional respeitável. No entanto, conseguimos nutrir ao menos uma tradição na educação: investimos pesado em programas que estampam manchetes, mas no final das contas não movem a régua da qualidade do ensino nem um milímetro.
É uma espécie de labirinto onde o governo corre de um lado para outro, esbarrando em soluções paliativas e reciclando velhas fórmulas – mas só aquelas que nunca deram certo, as que funcionaram minimamente são veementemente rechaçadas. Depois, dedicam uma montanha de dinheiro e toda sua energia em muitos comícios-palestras com o objetivo de convencer que “agora vai”.