#LibertemOsPutos!

O caso está ficando internacional

Essa semana um veículo espanhol falou sobre o absurdo caso da proibição do nosso vinho. Você pode conferir AQUI!

Hoje o Brazilian Report publicou um texto sobre o vinho francês de 100 mil reais e que não tem registro no Brasil, proibir o nosso vinho de ser vendido em solo nacional, vinho esse inclusive, que ao contrário do francês Petrus, paga todos os impostos e é legalizado por aqui.

Quase todas as embaixadas receberam o texto. França e EUA estão na lista.

A briga entre um vinho francês e comediantes brasileiros

A marca de vinhos Pétrus, de Bordeaux (França), processou os comediantes brasileiros responsáveis pelo vinho Putos, alegando que a marca brasileira imita o nome e a identidade visual da sua bebida de luxo.

O significado de "Putos"

No Brasil, “puto” pode significar raiva.

Em Portugal, “putos” significa meninos, sem conotação negativa.

A disputa judicial

Em junho de 2024, a Pétrus conseguiu proibir a venda do Putos, alegando concorrência desleal.

A Casa Flora, distribuidora do Putos, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando censura e violação à liberdade de expressão.

Por que isso importa?

O caso levanta um debate sobre propriedade intelectual vs. direito à paródia.

O Brasil tem precedentes favoráveis à liberdade de expressão:

Em 2017, o STJ permitiu a sátira “Falha de São Paulo” (paródia do jornal “Folha de S.Paulo”).

Por outro lado, em 2021, a Justiça proibiu a cachaça João Andante, que fazia referência ao whisky Johnnie Walker.

A Casa Flora argumenta que Pétrus não tem registro formal da marca no Brasil, e que ninguém confundiria um vinho de R$ 60 mil com um de R$ 60.

Mesmo com a proibição, a Casa Flora conseguiu reverter algumas decisões, evitando multas e apreensões ilegais de garrafas.

A luta continua, companheiros!

Libertem os Putos!