“Que delícia. Que carne é essa, Lula?”
A The Economist soltou o diagnóstico que nem o marqueteiro do PT consegue rebater: Lula está “perdendo influência no exterior” e ficando “impopular no Brasil”.
Aquele mesmo líder que já foi chamado de “o cara” pelo Obama, é conhecido hoje como o “aquele lá” do G20 que todo mundo esquece de marcar no almoço.
Segundo a revista, o Brasil virou um parceiro hostil ao Ocidente. Honraria conquistada com muito esforço diplomático, incluindo notas indignadas contra os EUA por atacar o programa nuclear do Irã.
O Itamaraty já armou o contra-ataque pra desfazer a imagem ruim. Ponto! Já agiu mais rápido do que no caso da Juliana Marins onde não fez absolutamente nada!
Em resposta à reportagem, a arma secreta veio em forma de uma atitude distópica: enviar uma carta. Mais anacrônico que isso seria um sinal de fumaça... da Amazônia. Na sequência, vão mandar um fax pra Casa Branca e pedir confirmação por telegrama.
E a carta? Um primor de foco seletivo: vai defender o uso pacífico da energia nuclear (como se alguém estivesse sugerindo o contrário) e repetir o mantra do respeito ao direito internacional.
Mas comentar a impopularidade do presidente ou o porquê dele ignorar Trump e Milei? Como diria o Jaiminho Carteiro do Chaves: melhor evitar a fadiga!
Enquanto isso, Lula vai colecionando amizades invejáveis: Xi, Putin, os aiatolás do Irã... Só falta mandar um zap pro Kim Jong-un chamando pra um churrasco. Tem tanto caramelo na rua que o cardápio já tá resolvido.
Os britânicos da The Economist avisam: a direita no Brasil só precisa se organizar que leva em 2026. Pra nossa sorte, não será o Bolsonaro. Nem o Pastor Mirim. Ainda…
E a diplomacia brasileira segue firme na sua principal arma: o Correio. Curioso usar um tipo de serviço que anda bem mal das pernas. Quanta nostalgia!
A política externa virou aquilo que o Brasil sempre soube fazer melhor: fila, carimbo e aviso de recebimento. Finalmente vão exportar nosso bem mais precioso: a burocracia!
É difícil aceitar críticas mesmo, especialmente quando vêm do exterior. Lula não era tão querido lá fora?
Excelente texto!!!! Obrigado