#LulaQuerMaisPobrePremium
O presidente da República precisa desesperadamente da classe média para se reeleger. O problema é que a parte mais ilustrada dos seus apoiadores despreza essa fatia da população.
Há duas semanas, o Brasil foi surpreendido com a notícia de que, waaal, havia se tornado um país de classe média de novo.
Nas mídias sociais – as mesmas que agora são acusadas de falta de moderação contra as fake news – militantes de esquerda em particular e petistas de ocasião celebraram a manchete que, naquele domingo, parecia antecipar o clima de comemoração do Globo de Ouro da nepobaby Fernanda Torres.
O fragmento inicial dizia o seguinte:
O Brasil voltou a ser um país de classe média. O ano de 2024 marcou uma mudança na distribuição das famílias por estrato social, mostra levantamento da Tendências Consultoria obtido em primeira mão pelo GLOBO. O estudo constatou que 50,1% dos domicílios estão nas classes C para cima, o que significa renda mensal domiciliar acima de R$ 3,4 mil
Viram só, leitor e leitora de NEIM? É o Brasil de Lula na ascensão social, mostrando que só um analfabeto político poderia ser contra o presidente da República que reduziu a pobreza no país.
O que trouxe o país de novo a esse patamar de classe média? Terá sido a luta pelo fim da escala 6 x 1, defendido por Érika Hilton? Terá sido o hino nacional cantado em linguagem neutra por Guilherme Boulos? Ou ainda: terá sido a reação de Fernando Haddad à pergunta da jornalista da CNN? Ou ainda: o combate ao discurso de ódio e às microagressões nas mídias sociais?