Quantos são os casos em que acadêmicos e jornalistas se debatem como peixes que pulam para fora de um aquário para explicar o pH democrático da água, enquanto os políticos, de dentro do aquário, sorriem e regulam as condições da água conforme seus interesses?
Lula regula a água desse aquário turvo e poluído que é a política brasileira há tanto tempo, que nem conseguimos escolher candidatos que não sejam, de algum modo, uma espécie de tentáculo do invertebrado.
Mas, com o descaramento da farsa eleitoral de Nicolás Maduro, aparentemente, alguns dos desmedidos limites de passapanismo foram atingidos. Pipocam os defensores da democracia, livres de polarização e progressistas “desatentos”, acadêmicos, jornalistas, políticos que perceberam que, oops, caíram no conto de um mentiroso e oportunista.