Kamala Harris andou dizendo que trabalhou na rede de fastfood na época de faculdade. Trump não quis ficar por baixo e alugou uma loja do MacDonald’s para mostrar que também sabe fritar uns hambúrgueres.
A lanchonete de Feasterville, na Pensilvânia, foi fechada para a encenação. É óbvio que um ex-presidente que já sofreu um atentado que quase lhe arrancou a orelha não ia ficar dando sopa na janela do Drive Thru.
Uma das atrizes era brasileira e suplicou a Trump para não deixar que os EUA se tornem o Brasil. Tarde demais. A política americana já se abrasileirou.
O mundo está na antessala do inferno, mas os candidatos à presidência da maior potência militar e econômica disputam para ver quem vende mais batata frita.
A política virou um espetáculo circense. Só tem palhaços e um público nada respeitável.
Dudu Bananinha vai ficar tentado a voltar às origens.
E enquanto isto, vi vários trumpistas débeis e estroinas a comemorar essa jogada de marketing do Trump; não conseguem enxergar além desta fixação erótica que têm pelo seu candidato (algo também presente nos kamalistas), e ver que tudo isso não passa de uma baixeza sem precedentes na política da maior nação do mundo. E tenho certeza: os políticos tupiniquins copiarão - especialmente os conservadores -, mas (como é de se esperar) irão amplificar ainda mais o show picaresco.