A realidade geopolítica contemporânea escancara uma verdade incômoda: sanções econômicas, por si só, não intimidam tiranias quando estas contam com o beneplácito de potências revisionistas. O caso do Irã é emblemático. Apesar de décadas de sanções ocidentais — e de uma retórica grandiloquente que insiste em “conter o regime” — Teerã continua a exportar cerca de 1,6 milhão de barris de petróleo por dia. O destinatário principal? A China, que consome com apetite estratégico o combustível que mantém viva a engrenagem de um dos regimes mais repressivos e beligerantes do planeta.
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