Da série “Nossos leitores são os melhores”, o nosso caro Jacques Meir deixou esta observação muito interessante no chat do NEIM (já foi lá? Aproveitem, aproveitem):
“O estatismo estrutural adora se expor ao ridículo, seja pela sua postura de bastião moral de uma certa “democracia”, seja pela aversão ao humor criado para comentar suas políticas. A onda é agora é mandar os inteligentinhos comentarem a memesfera que tripudia de Fernando ex CalamiHaddad (quando prefeito de SP) e agora renomeado Taxad, pela criatividade que, na pele de ministro da taxação, mostra para extrair mais dindin da população. O apetite por impostos tem como objetivo financiar a politicocracia, aquela baseada em reserva de mercado eleitoral e empreendedores políticos (os donos e fundadores de partidos ditos políticos, mas que são comerciantes de votos).
Pois bem, Sérgio Denicoli, no Estadão de hoje, resolveu “analisar” a imperícia do governo em reagir à memesfera e - uau! - rotulou a enxurrada de memes alusivos à ânsia tributária do Taxad como campanha difamatória, “orquestrada pela oposição” (vejam as prints com os destaques). Para dar um ar de consistência à tese, o comentarista, colunista ou especialista, whatever, reporta um “estudo”, da AP Inteligência Digital (seria o nome uma contradição em termos?) que identificou 540 memes fazendo piada de sua potestade, o ministro da Fazenda (ou seria da Taxação?).