#MeninasDeOuro
A imprensa quer tutelar nossas campeãs olímpicas com uma overdose de ideologia woke
Os Jogos Olímpicos vão começar. De hoje ao dia 11 de agosto, não vão faltar o pachequismo da imprensa, a tentativa de vitimizar a história de vida dos atletas brasileiros e, claro, a busca pela politização das vitórias dos medalhistas olímpicos – não por acaso, Janja, a primeira-dama, está em Paris para acompanhar a disputa.
A título de preparação para o que vem aí nas próximas semanas, vale a pena conferir o texto de Luciana Bugni, colunista do UOL.
Bugni está incomodada. O motivo da cisma se faz presente no título do seu último artigo:
Vai começar a Olimpíada. Por que ainda chamam atletas de vôlei de meninas?
O gancho tem a ver com o fato de as atletas brasileiras, durante as transmissões, serem chamadas de meninas. O que está acontecendo? Será mais um exemplo de pré-julgamento da conduta das mulheres? Não estão tratando das mulheres do esporte com o devido respeito? É preciso ler com atenção seu argumento:
No mundo do futebol existe uma implicância com a expressão Menino Ney — um jeito meio carinhoso e meio passada de pano para colocar sujeito no predicado das molecagens de um homem de mais de 30 anos. A forma alegre de jogar poderia ser confundida com juventude mesmo, aquelas coisas que a gente não faz depois que amadurece. Não é bem o caso aqui. Faz tempo que Neymar é um homem que joga videogame e se comporta como um menino só fora de campo.
O estagiário está confuso.