#MoedorDeCarne
A verdade inconveniente é que Moscou não aceitará cessar-fogo algum porque não precisa
Os russos já fizeram as contas. E as elas não mentem. A Europa, atolada em estagnação, energia cara e populações envelhecidas, não tem meios para sustentar a própria defesa O que resta é a mendicância geopolítica, com Washington bancando a coreografia bélica. Mas cada dólar, cada tanque, cada míssil enviado ao leste não salva a “democracia”: apenas multiplica cadáveres ucranianos em escala industrial.
Qualquer analista que tivesse lido um parágrafo de geopolítica russa poderia prever isso há quatro anos. Mas em Bruxelas, preferiu-se o delírio da retórica “humanitária”, um teatro para esconder a impotência estratégica. O resultado é uma elite globalista que decidiu lutar até o último ucraniano -ou mercenário.
Na prática, Kiev tornou-se um campo de testes: drones, sanções, narrativas de “resiliência democrática" e infowar. A Ucrânia pós-soviética teve diversos usos para os globalistas, dentre eles os biolaboratórios, como o Metabiota, e experimentos de engenharia social. Hoje, recapitaliza a indústria bélica com dinheiro do contribuinte americano e testa novas formas de combate.
Eis a tradição do metacapitalismo: transformar ruínas em ativos, cadáveres em capital político e a guerra em espetáculo rentável. O sangue que corre nunca é o deles — é sempre de um país transformado em vitrine para o mercado da paz, alimentado sempre pela ganância e presunção humana.
🧠 1. Europa em crise? Sim, mas não paralisada
Candeloro descreve a Europa como “atolada em estagnação, energia cara e populações envelhecidas”. Embora esses desafios sejam reais, eles não impedem a ação política e militar:
A União Europeia lidera o apoio financeiro à Ucrânia, com mais de €138 bilhões em ajuda.
A transição energética acelerou após o corte do gás russo, com investimentos em renováveis e novas parcerias.
Países como Polônia, Estônia e Finlândia têm mostrado resiliência militar e política, contrariando a ideia de uma Europa impotente.
💰 2. A dependência dos EUA é estratégica, não mendicante
A crítica à “mendicância geopolítica” ignora que a OTAN é uma aliança estratégica, não uma relação de subserviência. A Europa depende dos EUA em tecnologia militar, mas:
Está rearmando suas forças com investimentos recordes.
A Alemanha aprovou um fundo de €100 bilhões para modernizar suas Forças Armadas.
A França e o Reino Unido mantêm capacidade nuclear independente, o que contradiz a ideia de submissão total.
☠️ 3. Apoio militar e o custo humano
Candeloro afirma que “cada dólar, cada tanque, cada míssil” apenas multiplica cadáveres. Essa visão ignora o contexto:
Sem apoio militar, a Ucrânia teria sido tomada em semanas, com repressão brutal e perda total de soberania.
O apoio ocidental permite que a Ucrânia resista e negocie em melhores condições.
A guerra é trágica, mas a alternativa — rendição — seria ainda mais devastadora.
🧪 4. Interesses ocultos e propaganda
Insinuações sobre biolaboratórios e “coreografias bélicas” fazem parte da narrativa russa, amplificada por canais alternativos. Até hoje:
Nenhuma evidência concreta foi apresentada sobre uso militar de laboratórios financiados pelos EUA.
A ONU e a OMS consideram essas alegações infundadas e perigosas.
Pois é. É isso mesmo.