#MoraesHomenageado

O timing do ano!!!

Alexandre de Moraes aceitando a homenagem!

O Tribunal de Contas de São Paulo resolveu homenagear Alexandre de Moraes com o “Colar do Mérito da Justiça de Contas”.

É tipo uma medalha de herói… só que, em vez de salvar pessoas de incêndio, ele salva a democracia prendendo gente. Às vezes antes do veredito. Justiça preventiva como a do Minority Report.

No discurso, Moraes disse que as instituições agiram “com erros e acertos” no 8 de janeiro. Vindo dele, soa quase como uma confissão. Tipo o goleiro dizer: “Peguei várias bolas… e deixei umas passarem também”.

O auditório do TCE lotou. Nem show do Roberto Carlos junta tanto fã e hater no mesmo lugar. Ver Moraes ao vivo é como ir ao circo: você vai pelo espetáculo, mas sabe que pode acabar assistindo um número que desafia o bom senso.

Óbvio que os Bolsonaristas surtaram. Queriam cancelar o palestrante. O que é engraçado, porque o cancelador-mor do Brasil é justamente o Moraes. Cancelar o Moraes é como pedir pra bolsonarista parar de falar: “E o INSS?”

Tarcísio e Ricardo Nunes, convidados, não apareceram. Estavam a um quilômetro dali, mas preferiram ver moto da PM com câmera. Porque nada combina mais com “agenda pública” do que evitar aplaudir quem prendeu seu padrinho político.

E a culpa nem é do Alexandre, mas sim de quem achou que esse era o momento ideal pra homenagear o cara. Não importa o que você ache da pessoa… você olha e pensa: “Sério que vocês acharam que esse era o momento certo?”

Tá bom, vai... A culpa é dele também por ter aceito a medalhoca. Ou talvez ele tenha TOC e precisava equilibrar o dedo do meio com a outra mão em outro evento público.

O timing é quase poético: justo agora, quando meio país discute se ele é guardião da democracia ou xerife com a Constituição na cintura.

Pra coroar, o ministro do TSE ainda disse que o Alexandre de Moraes…

“Não vacila, não prevarica e é salvador do país”.

Slogan pronto: “Moraes 2026 – salvando o Brasil, nem que seja de você mesmo”.

Mas o Brasil adora esses absurdos. Essa homenagem é tão bizarra quanto o Bolsonaro citar o Ustra no impeachment da Dilma. Aqui, o absurdo não choca. Ele é condecorado.