Um dia após a Páscoa e de sua benção final, morre o Papa Francisco.
O Cardeal Kevin Farrell anunciou a morte do Papa Francisco, com estas palavras:
“Caros irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico o falecimento do nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai.
Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da Sua igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados.
Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino.”
Durante os doze anos de seu pontificado o Papa Francisco viveu plenamente a sua Cruz. Um dos momentos mais marcantes foi durante a pandemia da Covid-19, sua imagem a rezar sozinho na praça de São Pedro irá permanecer como símbolo daqueles dias, como símbolo da esperança que sempre estará presente, mesmo nas horas de maior escuridão e desamparo.
E a meu ver eis uma marca deste papado: a convicção da esperança.
E a esperança perdoa e é misericordiosa.
“Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projeto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas, que encorajem, deem esperança e novo vigor pra o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam se sentir acolhidos, amados, perdoados e animados a viveram segundo a vida boa do Evangelho”
As palavras do Papa Francisco acima, que se encontram na sua exortação apostólica Evangelii Gaudium, nos lembram que “o longo caminho da esperança deve ser percorrido na íntegra…”
Francisco percorreu seu longo caminho. Que Deus o receba em sua infinita misericórdia.
Bela homenagem ao nosso Santo Padre que se foi!!
A imprensa é tão absurda e falha que a capa da folha de SP de hoje mostrava o papa, quase saltitante, na praça do Vaticano abençoando turistas e, enquanto isso, Sua Santidade já havia partido desta para melhor, ao encontro de Jesus. Estadão também passou batido sobre a morte do meu Xará mais famoso.