Gilmar Mendes, o homem que matou a Lava Jato e ressuscitou Lula, participou de um jantar em Lisboa com os autores do livro “Por que a democracia brasileira não morreu?”.
De acordo com o Estadão, ele animou a conversa descrevendo um de seus encontros clandestinos com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, num sábado, em plena pandemia.
“O ministro lembrou que em determinado momento os assessores saíram da sala e Bolsonaro desabafou. ‘Ele ficou falando sobre como estava difícil, sobre como era atacado, da família, e, lá pelas tantas, se pôs a chorar’, detalhou Gilmar. O ministro disse que Bolsonaro parecia angustiado. ‘Aí eu disse, senhor presidente, a vida é difícil mesmo’”.
Os autores de “Por que a democracia brasileira não morreu?” certamente perguntaram a Gilmar Mendes por que um ministro do STF foi tomar cafezinho escondido com o presidente da República, por que os assessores palacianos tiveram de sair da sala e por que tudo isso coincidiu com a morte da Lava Jato e do inquérito sobre a rachadinha bolsonarista, arquivado pelo próprio Gilmar Mendes.
Eles devem ter perguntado também por que o STF não impediu que Bolsonaro matasse tanta gente durante a pandemia.
A vida é difícil mesmo.
O sujeito conta uma coisa dessas como se ñ tivesse problema nenhum para outros que ouvem como se ñ fosse nenhum problema... É por isso q essa privada dourada brilha tanto, o tempo todo tem mão pra limpá-la!
Obrigado FHC por esse presente, com longa data de validade, aos brasileiros. Nos merecemos. Bom dia.