#naoeentrevista: Erico Nogueira
Ele é o poeta mais talentoso da sua geração - e deseja que todos saibam disso.
Olá, Erico. Como você está?
Estou bem, obrigado. Isto é: estou com saúde, aparentemente (porque, claro, não consigo marcar o quer que seja, nem o mais simples exame, pelo plano de saúde).
Por acaso a sua infância foi deliciosamente corrompida por Walt Disney?
Não muito. Eu era vidrado em Ultraman, Ultra Seven, e Spectroman. Nunca gostei muito de Mickey e quejandos.
Quais são as memórias que você tem da sua infância? E, por favor, não se esqueça das empregadas.
Minha infância foi marcada pelo futebol, samba e festões de família. Meu pai foi futebolista profissional, presidente da gloriosa escola de samba “Unidos do Lavapés” em Bragança Paulista, onde nasci, além de contador. Lembro da mulherada seminua no barracão da escola de samba. Ganhamos a Barsa em 1989. Li os 16 volumes. Então: Barsa e bunda marcaram minha infância.