Olá, Leo Lama, como você está?
Estou com menos órgãos. Já tinha retirado o apêndice em 89 e agora, há poucos dias, retirei a vesícula. Então, diante da pergunta, posso dizer que estou sumindo ou posso dizer que estou mais leve. Mas acho que as duas vias convergem. Acredito que sumir seja um objetivo na vida, portanto, estou em estado de leveza.
Por acaso a sua infância foi deliciosamente corrompida por Walt Disney?
Meu tio Carlinhos, irmão da minha mãe, a atriz Walderez de Barros, era engenheiro eletrônico e trabalhava na Brown, Boveri, um grupo suíço famoso aqui. Meu tio chegou a ser presidente da empresa. Viajava muito para o exterior. Na volta trazia filmes Super 8 do Pato Donald, do Mickey Mouse e o resto. Evidentemente, para mim, que fui criança nos anos 70, aquilo era alta excitação, quase um clube secreto. Chorávamos, eu e meus primos, para convencer meu tio a ficar passando aqueles filmes ininterruptamente até que desmaiássemos.
Quais são as memórias que você tem da sua infância? E, por favor, não se esqueça das empregadas.