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#naoeentrevista: Luís Villaverde

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A prova de que o cinema brasileiro ainda tem salvação.

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jan 11, 2024
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#naoeentrevista: Luís Villaverde
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Olá, como vai você?

Completamente louco. Estou finalizando meu filme e nem sei mais o que é real e o que é mentira.

Por acaso a sua infância foi deliciosamente corrompida por Walt Disney?

Valdisnei nunca foi uma grande presença em casa. Eu na verdade fui corrompido pelos gibis da revista MAD, Hermes & Renato e a onipresença de Hannibal Lecter, tanto nos livros quanto no cinema (infelizmente, não na culinária).

Da MAD, por exemplo, eu tirei boa parte de minha educação moral. Havia um célebre cartum, “Respostas cretinas para perguntas imbecis”. Um exemplo: Um paciente deitado no divã pergunta ao psicanalista “devo lhe contar meus problemas, doutor?”. “Não, fale dos problemas de sua mãe. Comece pelo boçal que ela tem por filho”. Tal cartum, de Al Jaffee, foi fundamental para que aprendesse sobre socialização e comportamento. Outro cartum: Uma fila enorme dando a volta na quadra. Um senhor pergunta para o ranzinza que está por último: “é o fim da fila?”. E ouve: “não, é o começo. Está todo mundo de costas”. Não sei se MAD me corrompeu; creio que me orientou moralmente.

Quais são as memórias que você tem da sua infância? E, por favor, não se esqueça das empregadas.

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