#naoeentrevista: Rodrigo Coppe Caldeira
Um historiador que (ainda bem) só conhece quem é Judas quando malha na academia.
Olá, Rodrigo. Como você está?
Tranquilo e sereno como um ganso em meio aos tornados do cotidiano.
Por acaso a sua infância foi deliciosamente corrompida por Walt Disney?
Diria que um pouco, mas não totalmente. Restou um pouco de alguma coisa pra fora daí. Mas, claro, os temas musicais, as aberturas dos filmes, que dá aquela emoção, que você não sabe explicar, ficou como uma traço em minha pobre e pecadora alma. Fora o “ter que ir à Disney”, que papai precisou financiar com muito custo e suor no início dos anos 1990, para que eu brincasse por lá e avançasse uns beijinhos. Era uma época que queríamos ir à Disney muito mais por eles, sem pai nem mãe!, do que pelo Mickey ou montanhas-russas. Hoje é essa cafonice: papai e mamãe vão juntos! Duas, três vezes. Que horror!
Quais são as memórias que você tem da sua infância? E, por favor, não se esqueça das empregadas.