#naoeentrevista: Rodrigo Duarte Garcia
O NEIM apresenta o futuro best-seller da literatura brasileira -- antes de virar moda.
Olá, Rodrigo. Como está?
Muito bem, muito bem, obrigado.
Por acaso a sua infância foi deliciosamente corrompida por Walt Disney?
Deliciosamente corrompida. Eu corria pelo quintal de capa e espada na mão, gritando máximas imorais do tipo “espada da verdade, vá certa ao destino: que o Mal caia e o Bem triunfe”, imitando o príncipe Filipe, na Bela Adormecida. E, bem, verões inteiros torcendo por chuva na praia para que eu pudesse passar o dia em paz na rede lendo o Manual do Escoteiro-Mirim e pilhas de quadrinhos subversivos do Zé Carioca e Pato Donald — eu tinha uma reedição completa e muito bonita do Carl Barks, com bordas douradas e tal. Corrupção digna de uma infância feliz.
Quais são as memórias que você tem da sua infância? E, por favor, não se esqueça das empregadas.