#NEIMGuerrilheiro
Nosso site é minúsculo, mas diz as verdades que a extrema imprensa não quer que você saiba
O Brasil está com uma bomba fiscal armada e pronta pra explodir. Os juros do país se tornaram o segundo maior do mundo, ultrapassando os da Rússia, um país em guerra há quase três anos. Em 2024, o Real foi a moeda que mais desvalorizou no mundo em relação ao dólar. Como se não bastasse, a bolsa brasileira desvalorizou 10% em reais e 29% em dólares no ano passado.
Mas o "maior problema do governo", para a Folha de SP, é “a comunicação”. Essa também parece ser a opinião de Dora Kramer, na Folha, e de Gerson Camarotti que, em debate na Globo News diante das já famosas jornalistas de Whatsapp, afirmou que o “populismo verbal” foi o principal fator que fez o dólar subir.
Ou seja, a imprensa era boa em apontar o dedo para Bolsonaro - que, verdade seja dita, sempre criava oportunidades para ser criticado de tanta besteira que fazia -, mas quando o presidente é Lula, os grandes problemas nacionais se resumem meramente a palavras ou, como também disse Camarotti, “ruído político”.
Selic acima de 12 e subindo. Dólar acima de 6 e subindo. Inflação quase em 5 e subindo. Dívida pública em 7 trilhões e, claro, subindo. Essa conta é tão pesada que continuará a ser paga por nossos filhos e netos. Apesar disso, tudo que a imprensa brasileira consegue fazer é incorporar a cantora Dalida e sussurrar Paroles, paroles para Lula, o seu eterno Alain Delon.
Como se fosse uma apresentação ensaiada, primeiro Lula reclamou da comunicação do governo num discurso para o PT em dezembro. A imprensa adorou o factóide, pois achou uma maneira de "criticar" o governo sem falar mal de Lula, e os jornalistas começaram a fazer seu papel de papagaio de pirata. Ao ver que a história colou nos meios de comunicação, que levantaram a bola pro presidente cortar, Lula fez a sua parte pra dar verossimilhança à narrativa e defenestrou Paulo Pimenta da Secom.
Falta vergonha na cara ou mea culpa para a imprensa fazer o seu papel institucional, e o NEIM não se acanha ao dizer a verdade sobre o governo atual: o país está indo para o penhasco de uma maneira que poucos imaginavam, mesmo críticos dos governos anteriores do PT, que não acreditavam que Lula III (ou seria Dilma III?) poderia ser pior que Lula I e Lula II.
E isso se deve ao fato de que Lula governou no passado cercado por companheiros históricos que fizeram parte da sua ascensão como líder sindical. Era tratado por esses homens, na intimidade do Planalto, como “Lula” e não por “Presidente”, como chamam hoje os puxa-sacos que integram o governo atual. Por mais limitados que todos esses companheiros históricos fossem em termos morais e ideológicos, eles não tinham receio de contrapor e divergir de Lula quando achavam necessário.
Atualmente, a história é bem diferente: Lula está cercado por bajuladores e "postes" que não têm coragem de dizer “não” ao presidente e divergir de suas ideias. Para piorar ainda mais a situação, a única pessoa capaz de influenciar o presidente de quase 80 anos é a sua esposa deslumbrada pelo poder e 22 anos mais nova. Ponderando os constantes e grotescos erros de português nos discursos de Janja, podemos concluir que a primeira-dama não é a pessoa mais adequada para aconselhar o chefe do executivo em sua tomada de decisões.
Diferente da Globo, da Folha e de tantos outros veículos sobre os quais, como diria Mainardi, não pairam dúvidas, apenas certezas, o NEIM, como um guerrilheiro de verdade, não compactua com a complacência geral da imprensa e sua dificuldade em abordar os problemas graves e reais do Brasil. Problemas esses que não estão nas palavras, como querem nos fazer acreditar, mas sim nas ações de Lula (e que são ecoadas na suposta oposição bolsonarista, que é apenas um espelho invertido). Só que isso, caro leitor, infelizmente você só lerá aqui.
"infelizmente voce só lerá aqui" ou felizmente! Pelo menos ainda temos o NEIM...
O mais curioso é que a imprensa não consegue ecoar sua opinião (sim, opinião e não mais os fatos) entre a população, e mesmo assim insiste em seguir fiel ea um governo fracassado.
Por mais que tentem falar em "democracia" e problemas de comunicação, quem vai eleger o próximo presidente (provavelmente de oposição) será o supermercado e a farmácia, tal qual o Wal-Mart elegeu Trump.