Depois de Joe Biden desistir de se candidatar à reeleição, é natural que venham revoadas de análises e previsões políticas de todos os lados.
E o que não pode faltar ao espetáculo é o tom apocalíptico dos novos episódios da série: Salvadores da democracia contra a polarização.
No episódio passado, uma diversidade de crédulos defendia que qualquer candidato chamado Lula seria capaz de salvar a democracia do demônio golpista no Brasil.
Em episódio mais recente, alguns dos crédulos do episódio passado perceberam que Lula não é democrata nem aqui nem na China, é um boçal, trapaceiro, aliado de Putin, populista, autoritário. É preciso “qualquer um” para vencê-lo nas próximas eleições? A ver.
Em Salvadores da democracia contra a polarização de ontem, um novo desafio surgiu: salvar a democracia americana de outro demônio. Novamente, qual é a brilhante solução? Com a saída de Biden da disputa, “não importa quem”, “qualquer um” é melhor do que um demônio boçal, trapaceiro, aliado de Putin, populista e autoritário.
As premissas para essa série são: