#NovíssimaAlfabetização
Perdemos muito dinheiro e tempo com políticas públicas (e políticos) superficiais
Outra pequena porção da herança humana lhes foi sorrateiramente tomada antes que eles tivessem idade suficiente para compreender.
C. S. Lewis
Montaigne afirmou em seu ensaio sobre a educação de crianças: “Se tivesse tido de educar crianças, eu as houvera habituado às dúvidas e não às afirmações. Diriam: ‘Como? Não sei, pode ser, será?’ Assim mais pareceriam aprendizes aos sessenta anos do que doutores aos dez, como acontece hoje”.
Também para Montaigne havia, já no século XVI, uma preocupação muito grande com “os louros da citação” e muito menor com a verdade que as palavras encerravam. Essa conduta diante do conhecimento limita nossa perspicácia no momento em que precisamos avaliar o que ocorre diante dos nossos olhos.
O audacioso continua sendo aquele que consegue encarar o fato de sermos humanos e ignorantes. Algo que Sócrates já fazia com maestria, ironicamente, sem nunca ter aprendido a ler e a escrever.