#OAlicateDaDemocracia
Eliane Cantanhêde, a Dona Benta do jornalismo brasileiro, quer um tirano para chamar de seu.
Os nossos leitores são os melhores, mesmo quando eles não gostam do que escrevemos. Ontem, um deles reclamou — e com razão — sobre o fato de que o estagiário do NEIM parece só ter a assinatura da Folha, tamanha a obsessão deste site com o “epicentro da cultura diletante”.
Pois bem: hoje vamos falar da coluna de Eliane Cantanhêde publicada no Estadão (na verdade, querido leitor rabugento do NEIM, tivemos de pedir uma verba a mais para o Diogo Mainardi e o Danilo Gentili e assim acessarmos o artigo).
Com um título chamativo, “Mais do que ministros, Brasil exige um líder na linha de frente contra violência, dengue e covid”, ela prova que, no jornalismo brasileiro, seu papel é o de ser a Dona Benta das redações, capaz de falar o óbvio ululante, porém sempre pelo ângulo equivocado e dito de maneira serena (gostaria de lembrá-los que quem proferia a coisa certa lá no subversivo Sítio de Monteiro Lobato era a Tia Anastácia).