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A reconstrução da Catedral de Notre Dame é a prova de que a Idade Média ainda está entre nós

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Martim Vasques da Cunha
dez 08, 2024
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O altar devastado da Catedral de Notre Dame, em 2019

O terrível incêndio ocorrido em abril de 2019 na Catedral de Notre Dame, em Paris, e a sua reconstrução quase milagrosa, finalmente reaberta ontem, nos fez esquecer um pouco de um dos maiores mitos que a nossa época progressista impôs à sociedade. Trata-se da ilusão de que a Idade Média — período histórico que se estende dos séculos V a XV — foi uma era de obscurantismo na área do conhecimento, cheia de fanatismo religioso e decorada com cores escuras e sombrias, em um ambiente pleno de trevas e pessoas repugnantes.

Nada mais errado. Ela não era um palco luminoso, sem dúvida, mas tampouco era a tragédia que tentam pintá-la. O “medievo” (como seus scholars gostam de chamá-lo) foi um momento que ainda tem um impacto inegável no mundo moderno — especialmente, nas áreas das artes, da literatura, da cosmologia e até mesmo (pasmem) da física quântica. Não se trata de uma ilha isolada no tempo, em que não conseguimos mais vê-la na linha do horizonte da História. Pelo contrário: sentimos sua presença indubitável, especialmente no nosso dia-a-dia.

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