Quando Stanley Kubrick morreu, em 7 de março de 1999, aos 70 anos, três dias depois de terminar seu último filme, De Olhos Bem Fechados (1999), o primeiro adjetivo que logo pipocou nos obituários foi: “perfeccionista”. O próprio Kubrick, enquanto estava vivo, já avisara sobre o fato de que esta classificação não passava de “uma tendência jornalística a utilizar essa palavra para me agredir, o que me parece fácil”. Não, caro Stanley, não se trata apenas de uma “manha” de redação para garantir mais leitores ou então de uma estupidez qualquer a ser dita em uma mesa de bar. É simplesmente uma mentira.
© 2025 Não é Imprensa
Substack é o lar da grande cultura