#OEsforçoImpossívelDoIsentão
A biografia de Erasmo de Roterdã ajuda a compreender por que os isentões irritam tanta gente
Em 2021, em artigo na Folha, João Pereira Coutinho sugeriu a leitura de Triunfo e tragédia de Erasmo de Roterdã de Stefan Zweig, para tranquilizar um pouco a alma desta figura tão odiada: o “isentão”.
No livro, Zweig apresenta Erasmo como um espírito livre, que valorizava a independência de pensamento e detestava todo tipo de fanatismo. Em uma das mais “ferozes explosões de paixão coletiva nacional-religiosa” que a história havia conhecido até então, a Reforma Protestante, Erasmo não tomou partido. Era o “homem do meio” que rejeitou escolher entre católicos e luteranos, mas não rejeitou se envolver diretamente na disputa.