#oFimDaPolítica
No Brasil, um disparo de WhatsApp fere mais a democracia do que um tiro de AR-15
O problema das análises políticas atuais é considerar tudo como mera teoria de comunicação.
O post baixo, da Globonews, resume tudo o que vimos até agora sobre o atentado a Donald Trump.
Para além dos delírios dos especialistas da Globonews, temos um fato concreto. Um moleque de 20 anos subiu num telhado com uma AR-15 e tentou matar um candidato à presidência dos Estados Unidos. Qual o impacto político dessa história?
Joe Biden, mesmo senil, percebeu que a loucura ideológica a que chegamos não é um fenômeno de marketing, mas de auto-destruição.
“Quando discordamos, não somos inimigos, somos vizinhos, somos amigos, colegas de trabalho, cidadãos e, o mais importante, somos compatriotas americanos”.
Porém, nossos jornalistas e professores universitários estão tão alienados que não sabem mais a diferença entre um post nas redes sociais e um tiro de fuzil.
Por isso, todo esse pessoal é capaz de ir à TV tagarelar sobre a coisas abstratas durante horas, fingindo não ver a realidade que se desenrola diante dos olhos de todo o mundo.
Ao invés de acharem que tudo é fenômeno de comunicação, os professores universitários da UERJ poderiam estudar o efeito do fenômeno sociológico de saírem chamando todos os seus adversários de fascistas.
O atentado contra Donald Trump poderia nos ensinar alguma coisa. Poderíamos dar “um passo atrás” como sugeriu o discurso do Biden, e tentar entender para onde estamos indo ao incentivar essa guerra ideológica constante em que os adversários são demonizados para servirem como bodes expiatórios das nossas frustrações.
É óbvio que Trump vai “aproveitar o atentado a seu favor”, como diz o especialista da Globonews.
Ele será eleito presidente de um país dilacerado pela loucura ideológica, onde o adversário político é um mal a ser combatido, sobretudo quando se encontra do outro lado do Rubicão ideológico.
A verdade é que, com um tiro, um rapaz de 20 anos pôs fim à eleição americana. Então, a guerra ideológica será o único meio de implementação política.
É muito pior do que isso. Helio Lopes, Globo, teve a coragem de dizer que foi tudo montagem, desde o tiro, o comportamento "estranho" do FBI, o fato que só pegou a ponta da orelha (!), tudo combinado. Ah, inclusive o público - tudo orquestrado. Helio Lopes na GloboBoos, Edição das 08h, acredito que de ontem. Só vendo para crer.
Cara! (permitam-me falar num coloquial rouco, que é o que vai na minha alma!) Isso é de uma indignidade, de uma sordidez impressionante. Esse sujeito ainda se diz professor, quer dizer, um representante da profissão que está na base de todas as outras, fundação da nossa cultura e que deveria ser a estimuladora de reflexão crítica, inovação, liberdade de pensamento, criação de novos e melhores modos de existência.
Mas a muito tempo, aqui no Brasil em especial, tornou-se o oposto disso tudo!
Asco!