#OGrandeEmbate
2025 será dominado politicamente por um único tema: o da reforma do Estado
Daqui uma semana, Donald Trump assumirá a segunda temporada da Casa Branca.
Será um espetáculo completamente diferente da primeira temporada - e por um motivo mais do que inusitado: o DOGE, o Departamento de Eficiência Governamental liderado por Elon Musk e Vivek Ramaswamy.
Musk e Vivek já entraram em conflito com a parte mais populista do movimento MAGA (representado por Steve Bannon, o cosplay americano de Olavo de Carvalho) ao promover a inovação nerd como força motriz do novo governo.
Mas tudo isso é ruído - em particular, ruído provocado pela a imprensa profissional, que não sabe o que fazer quando o verdadeiro tema de 2025 for revelado diante dos olhos do grande público: o da reforma do Estado.
O grande objetivo do DOGE é enxugar o Dinossauro (saudades, Meira Penna) e, em particular, diminuir o poder arbitrário da máquina burocrática na vida do cidadão normal, dando transparência aos custos e aos gastos, para assim motivar a criação de uma cultura inovadora de tecnologia e progresso.
Exatamente o oposto do que se faz no momento aqui no Brasil.
Porém, na Argentina, por exemplo, Javier Milei já deu os primeiros passos rumo a esta meta - e, obviamente, foi achincalhado pelo jornalismo mainstream.
A razão é óbvia: os jornalistas desejam, acima de tudo, viver em um mundo onde o Estado é um paquiderme, inchado e sem competência técnica nenhuma. Assim fica mais fácil inculcar, na mente do cidadão comum, a ideia de que vivemos em um cosmos repleto de fake news.
O surgimento do DOGE, as vitórias de Milei e até mesmo a revolução de Nahib Bukele em El Salvador (com todos os problemas que ela implica para a liberdade) são evidências de que há uma maré a favor desta mudança estrutural do Estado, semelhante ao que aconteceu na década de 1990. Além disso, tragédias ambientais como as enchentes no Rio Grande do Sul e os incêndios em Los Angeles confirmam para a opinião pública que a tecnocracia como conhecíamos não dá mais conta do recado.
A diferença é que, antes, essa reforma era elaborada pelo progressismo liberal que precisava mudar o Estado para manter as finanças em dia, enquanto agora a mudança vem de grupos reacionários que, armados com uma técnica apuradíssima (bitcoin, inteligência artificial, energia atômica, nanotecnologia), pretendem recuperar a influência perdida para essas elites ultrapassadas que não largam o osso de forma nenhuma.
Resta saber se a sociedade civil está disposta a aceitar essa reforma, por meio do único instrumento que elas ainda detêm: o voto. Se a resposta for positiva (como está sendo), ela comprova que não se deixará se submeter aos poderes de uma mídia necrosada e a uma burocracia que fará de tudo para não perder o seu poder de comandar cada detalhe das nossas vidas. E, dessa forma, o conflito tende a aumentar de intensidade.
Portanto, quem viver verá o vencedor deste Grande Embate.
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Peter Thiel é ninguém menos que o sujeito que influencia cada decisão de Elon Musk e, portanto, também de Donald Trump.
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