Dizem as boas línguas que o Grito da Independência foi mais um alívio fisiológico do que um ato heroico. Dom Pedro, entre cólicas e urgências intestinais, interrompeu sua viagem e, entre uma descarga e outra, proclamou a separação de Portugal. O Brasil nasceu como vive até hoje...
Tem também a Dona Leopoldina, que foi quem realmente assinou a Independência. Enquanto o marido se contorcia no lombo de um burro, ela presidia o Conselho de Estado e oficializava a ruptura com Portugal cinco dias antes do famoso grito de alívio.
Uma farsa precisa de imagens convincentes. Foi assim que Pedro Américo reportou o que não viu.
Pintou, décadas depois, uma cena com cavalos alinhados, soldados impecáveis, Dom Pedro em pose de imperador europeu, limpinho. Uma fraude ética, estética, emética. O Brasil nasceu encenado e segue encenando.
Corta para 2025…