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Tudo faz parte do plano de introduzir uma autocracia num mundo em que a população e a comunidade internacional exigem um governo liberal.

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Renato Corrêa
ago 04, 2024
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A eleição fraudulenta de Maduro deixa claro um novo paradigma de concentração de poder de nossos tempos: a autocracia furtiva. Um tipo de ditadura que é muito diferente daquela do passado, pois as tiranias características de hoje buscam emular, de alguma forma, o governo liberal.

No século XX, não havia necessidade de uma ditadura se passar por democracia. Bastava o ditador escolher um lado da Guerra Fria como fiador. O acúmulo de poder era exercido de maneira aberta uma vez que a legitimidade da ordem não era baseada no consentimento dos governados, mas numa dicotomia: a liberdade capitalista ou a ditadura do proletariado.

O fim da União Soviética levou ao término do dilema entre uma ditadura de direita ou uma de esquerda. É o que Francis Fukuyama chamou de "fim da história”. O filósofo não queria dizer, claro, o fim da história literal, mas que a democracia havia se tornado o único sistema de governo legítimo a partir dali. E ele, de certa forma, não estava errado. Com exceção daquelas ditaduras que já haviam chegado ao poder antes do “fim da história”, como por exemplo Síria e Cuba, os aspirantes a autocratas do século. XXI tiveram que emular uma democracia nos moldes ocidentais para permanecer no poder.

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