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Martín Kohan escreve para ser lido, como qualquer escritor, mas não para ser lido por qualquer leitor

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Vivian Schlesinger
abr 07, 2025
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Parte 4

Há algo de obsessivo na atração de Martín Kohan pela obsessão. A minúcia na linguagem, o peso do detalhe (que ao final parece leve), o transtorno que leva à repetição dos atos, aparecem nos personagens e são, confessadamente, reflexos do ato literário. "Detenerse en cada palabra, elegir cada palabra, sopesar cada palabra. Me gusta escribir así. Probar esa intensidad de la escritura". O poder da obsessão é tal que em domínio metaliterário, Kohan contamina o leitor com a necessidade do ato repetitivo. Pouco a pouco, é só nesses momentos do exercício da obsessão que sobra a única zona de luz, como em um zahir borgeano.

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