#ONomeDaRosa
Em breve, você terá de fazer letramento nos campos de reeducação da linguagem woke
O primeiro parágrafo da reportagem da Folha começa assim, ó:
Bianca Andrade tem muitos lados. Em um momento ela pode estar protestando no telefone se algo sai do seu controle e no outro com um largo sorriso falando sobre sua marca, a Boca Rosa. Essa dualidade a inspirou a mudar completamente a estética de seus produtos de maquiagem e, segundo ela, é o que caracteriza sua nova fase de mulher empreendedora e à frente de seus negócios.
Uma explicação necessária: o trecho acima é parte integrante da cobertura especial da Folha de S.Paulo, iniciativa que visa ampliar a cobertura para as mulheres.
Note, leitor do NEIM, um negócio é só um negócio, ainda que pareça outra coisa. A família Frias, assim como outros empresários do meio da comunicação, só se movem por orientação mercadológica. Disse certa vez Carlos Eduardo Lins da Silva, num livro chamado Mil dias: a história da transformação de um jornal: a lógica da Folha não é ética ou política, mas mercadológica.
Desse modo, embora a aparência seja do wokismo, a sacada do jornal só se justifica porque é um negócio, o que justifica o olhar para a personagem em destaque, Bianca Andrade.