#OQueRestouDoHumano
É a curiosidade pelo inútil que alimenta a máquina que promete nos substituir
A Veja está toda orgulhosa por ter entrevistado Sam Altman nas páginas amarelas. Para quem não sabe, Sam Altman é o dono do ChatGPT. Mas sua fama se deu por ter contrariado Elon Musk, seu antigo sócio no mesmo ChatGPT.
“Não acho que Elon seja uma pessoa feliz. Tudo o que ele faz, ele faz por insegurança”, garantiu Altman.
“Altman afastou radicalmente a OpenAI de sua missão original”, retrucou Musk.
A treta começou quando Musk quis comprar a empresa com um grupo de investidores. Altman não quis vender.
Perguntei ao ChatGPT sobre o motivo das desavenças. Ele respondeu assim:
“Musk acusou Altman de ‘roubar uma organização sem fins lucrativos’ ao converter ou controlar a OpenAI. Altman rebateu dizendo que Musk queria mesclar a OpenAI à Tesla ou assumir controle”.
Mas qual a sua posição, preclaro ChatGPT?
Não tenho “posição” pessoal.
Nós, humanos, sempre temos posições pessoais. Por isso achamos graça nessas briguinha de gente bilionária que fala de forma megalomaníaca em decidir o futuro da humanidade com uma máquina plugada numa entrada USB.


