#OráculoSupremo
Dúvidas de um súdito da Corte sobre as novas regras do jogo, antes que atualizem os termos de uso da tal Democracia
Com o STF cada vez mais onipresente, onipotente e onisciente na vida digital, seja podando conteúdos, aparando a democracia ou regando prerrogativas, muitas dúvidas sérias, honestas, ainda que inquietantes, podem surgir.
Eu mesmo me sinto um cartesiano perdido diante de um STF tão incansável, corajoso e honrado em sua cruzada para encontrar a verdadeira verdade. São tantas questões. Parto da velha máxima: perguntar não ofende. Mas logo vem um tropicão: será? Com o dedão do pé dolorido, mais uma dúvida brota. Talvez a única premissa que reste seja a de que já não há premissas. Precisamos mesmo da iluminação dos nossos sábios.
Por isso, listo aqui algumas perguntas, na esperança de que um dia – numa sessão plenária, após um almoço de consenso, no qual a digestão jurídica produza não apenas harmonia entérica, mas também fulgurantes estrelinhas interpretativas que iluminem os caminhos da nação – eu possa encontrar algumas respostas.