#ORecuoDoPost
Uma parte da imprensa americana resolveu ser "isentona" na reta final das eleições
O Washington Post é um dos diários mais tradicionais da imprensa norte-americana (nunca é demais lembrar que, aqui no NEIM, nem se cogita utilizar o termo estadunidense). Na década de 1960, o jornal passou por uma verdadeira revolução quando Katharine Graham assumiu a direção do Washington Post depois que o marido tirou a própria vida, e a sequência de eventos mostrou que Kay Graham – a personalidade homenageada pelo escritor Truman Capote em seu baile de máscaras em 1966 – era a pessoa certa no lugar certo para suportar a pressão de publicar as reportagens que foram decisivas para a investigação que arremessaria Richard Nixon para fora da Casa Branca há 50 anos.
Aqueles foram os anos gloriosos, quando o jornalismo era relevante o bastante para implodir um governo ou revelar como o poder agia nas sombras para não revelar seus interesses escusos para a população.