Os democratas tiveram 4 anos para apaziguar o país. Mas preferiram chantagear o mundo com a conversa mole de que a democracia estava em risco.
Da mesma forma que Lula, Biden teve a chance de construir a tal frente ampla. Ambos insistiram na radicalização, isolando metade da população com a ideia de que quem pensa diferente deve ser punido.
Se a política tem como finalidade o bem comum, ela só pode ser estabelecida pela mediação racional e, sobretudo, justa. Viver em sociedade nos permite descobrir algo óbvio, mas que as ideologias tendem a menosprezar: as pessoas têm vontades e aspirações próprias, por isso é necessário estabelecer um acordo com base em valores e fundamentos comuns.
Mas a crença de que há uma guerra constante de todos contra todos, e que só um poder arbitrário pode fazer a mediação dos conflitos, justificou todos os regimes políticos do século XX que se apresentaram como científicos, mas guardavam um certo misticismo profético de quem vem anunciar o triunfo na luta do bem contra o mal. Essa aventura prometeica pretende fazer os indivíduos diluirem-se num todo universal representado pelo Estado absoluto – ou como diz Hobbes no capítulo 17 de O Leviatã, “o poder comum destinado a manter os homens intimidados”.
Este é o principal erro do positivismo ativista do nosso sistema político moderno, que não se baseia na busca da justiça, mas nas interpretações espantosamente subjetivas das leis – que curiosamente sempre convêm aos interesses daqueles que detêm o poder, seja de esquerda ou de direita.
Ninguém ignora que todos os espectros políticos têm seus radicais. A discórdia e a inimizade são tão antigas quanto o mundo. Mas nem todos aderem a esse radicalismo que impede de encontrar alguma humanidade naquele que pensa diferente.
Enfim, a verdadeira ameaça à democracia não é Donald Trump e os leitores que se recusaram a votar em Kamala Harris. Mas essas fantasias ideológicas baseadas na relação amigo-inimigo, que levam à conclusão extremista de que a única saída é a força de um poder arbitrário e absoluto.
Concordo discordando. Acho que misturar Lula nessa conversa é meio forçado. Lula ganhou três eleições fazendo um “pacto de valores com a sociedade”? Tenho certeza que não. A verdade sempre aparece e o Partido Democrata pagou pelo desleixo, mas Lula e PT é uma conversa muito diferente. Ali é desumano. É escravizar um povo inculto. É se aproveitar da inocência. É vil no último nível
Bom dia a todos!
A Agenda Woke e a macumba da Janja não funcionaram com o “Big Orange”. E só serviram para jogar o dólar na casa dos 6 reais.
Só tem “Jênio” no desgoverno Lula e no Partido Democrata!