#ORoqueiroVelhaco
No aniversário de 55 anos da TV Cultura, chamaram alguém que falou sobre "o amor, o sorriso e a flor".
O eterno titã Paulo Miklos, atualmente pai de Manoela Miklos (uma das advogadas da acusação do caso Marcius Melhem e nepobaby exemplar) e dublê de ator, foi ao Roda Viva dissertar sobre ““o amor, o sorriso e a flor” (isto é, sobre a política brasileira no Congresso Nacional e a posição política dos roqueiros).
Antes de começar esta nota, porém, cumpre observar o óbvio ululante que pulula na frente de todos: no aniversário de 55 anos da TV Cultura, o principal programa de entrevistas no Brasil opta por trazer um roqueiro velhaco. E, por favor, saudosista leitor do NEIM que reclamou no passado a respeito de um texto que criticava os Titãs, não há nada mais patético, mais caquético e mais tedioso do que roqueiro velho (exceto Bob Dylan, é claro).
Sim, sim, as pessoas apreciam as canções, gostam de celebrar os tempos idos e vividos, curtem a nostalgia, mas esse tipo de roqueiro é a velhota que se repete sem cessar do Eça de Queiroz (ver Cartas da Inglaterra, infelizmente fora de catálogo no Brasil). Imagine só, leitor astuto do NEIM, quando chegar a hora da geração Z repetir NX Zero como se fosse grande coisa. Sim, alguns de nós irão sobreviver, e o estagiário aqui teme, velhinho, ter de ouvir canções que hoje já são insuportáveis travestidas como clássicos do rock dos anos 2000.